O anúncio foi feito no domingo (28) na cerimônia de abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), principal feira agrícola do país e exemplo de problemas de interlocução do governo com o agro.
A cerimônia voltou a ocorrer em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), depois de ter sido cancelada em 2023 após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter se sentido “desconvidado” ao ser informado pela organização que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria no ato.
A saída encontrada para este ano foi a de alterar o dia da abertura, que pela primeira vez ocorreu num domingo, e sem público. Foi restrita a autoridades, expositores e imprensa.
O reencontro foi marcado pela presença em peso do governo Lula, que escalou quatro ministros, entre eles Fávaro, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para a solenidade, vista por integrantes da organização e de entidades participantes como uma proposta de pacificação com o setor. Em vários momentos, ministros foram aplaudidos em seus discursos. O plano do governo, que conta com participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), prevê uma linha de crédito flexível, com juros atrativos, carência para iniciar o pagamento e prazo de cinco anos para quitação.
Folhapress