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Lagoa Doce em Maria Quitéria se transforma em depósito de ossos


Publicado em: 29 de dezembro de 2017


Tirando o couro de um cabrito, foto de arquivo

No distrito de Maria Quitéria, mas precisamente no povoado de Pé de Serra em Feira de Santana, existe uma Lagoa que sobrevive magicamente ao comportamento insano do homem e ao descaso das autoridades do município.

A Lagoa Doce como é conhecida desde o início de sua descoberta, segundo informações de antigos moradores, ela recebeu esse nome por suas águas, na época, serem límpidas e doces.

Entretanto com o passar do tempo a Lagoa perdeu a sua pureza, mas continua resistindo à degradação do seu entorno.

Já faz algum tempo que comerciantes informações de carne de Carneiro e porco fazem abate de forma clandestina desses animais jogam restos de cabeça e ossos na Lagoa.

O fato já foi denunciado por moradores à Secretaria de Meio Ambiente que ignorou a situação e não adotou nenhuma medida para resolver o problema e recuperar a Lagoa Doce.

A matança dos animais acontece todas as sextas feiras à noite, são mais de 15 pessoas, ou comerciantes clandestinos, que fazem o abate e na mesma noite, antes do sol sair às carnes são transportadas para Salvador, onde é comercializada.

A Vigilância Sanitária, segundo comentários na cidade, só atua durante os períodos de festa, principalmente durante a Micareta, nada fez e nada faz para acabar com esse crime, que é o abate clandestino.

Além do mais, eles desossam os animais e jogam restos de cabeças e os ossos na Lagoa.

A poluição é um fato, sem contar que estão comercializando carne de animais abatidos clandestinamente com total ausência de higienização e fiscalização nos animais e na parte física onde acontece o abate.

Moradores da comunidade de Pé de Serra pedem que o prefeito José Ronaldo tome conhecimento da situação e determine a fiscalização desse abate clandestino e faça a revitalização da Lagoa Grande.

cljornal