Psicólogo fala sobre o problema e de como ele também pode afetar usuários de vape

No BBB, Yasmin Brunet revelou estar enfrentando a abstinência de seu cigarro eletrônico, suscitando questionamentos sobre os motivos por trás desse fenômeno. Contrariamente à ideia de que os vapes são livres de substâncias tóxicas, eles são mais prejudiciais ao corpo do que o tabaco e a nicotina.

“A realidade da abstinência se deve à presença de componentes viciantes. Na primeira semana sem fumar, os efeitos colaterais começam a surgir devido à liberação de antioxidantes, como a vitamina C, resultando em irritação e oscilações de humor. Após um mês, embora a pessoa possa sentir-se psicologicamente fatigada, seu organismo está mais fortalecido”,  explica o psicólogo Alexander Bez.

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Em relação aos sintomas de abstinência, Bez esclarece que estes incluem alterações de humor, dificuldade de concentração, irritabilidade, tremores, insônia e cefaleia, impactando até mesmo nas relações conjugais e sexuais.

“Para enfrentar esse período de forma saudável, a psicoterapia é crucial, juntamente com terapias ocupacionais, evitar ambientes com fumantes, praticar exercícios físicos e até considerar a companhia de um cachorro“, recomenda.

Yasmin mencionou que pensou em fumar um cigarro para superar a vontade do cigarro eletrônico, levantando a dúvida se ambos têm efeitos semelhantes. No entanto, o vape é considerado mais perigoso, provocando danos mais rápidos.

“Profissionais alertam que o cigarro eletrônico pode ser mais prejudicial do que o cigarro comum, especialmente no que diz respeito ao vício. Quanto aos riscos para a saúde mental, o vape intensifica o vício e pode desencadear alucinações, além de influenciar negativamente a saúde mental devido à pressão social e às ideias equivocadas associadas ao uso do vape”, finaliza Bez.

Por  iG Delas