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Bruno diz que União ‘fez o que caberia fazer’ ao expulsar acusado de mandar matar Marielle


- Crédito da Foto: Gabriela Araújo / bahia.ba - Publicado em: 25 de março de 2024


O prefeito destacou que a sigla aplicou ‘sanção máxima’ a Chiquinho Brazão e afirmou que quando o deputado se candidatou não havia indício de envolvimento no crime

 

 

Após a crise interna que incluiu brigas públicas, acusações de ameaças de morte, incêndios e afastamento de Luciano Bivar da presidência do União Brasil, o partido voltou às páginas policiais com um novo escândalo: a prisão do deputado Chiquinho Brazão, no domingo (24), sob acusação de mandar matar a vereadora Marielle Franco.

Ao comentar o caso, que resultou na expulsão do parlamentar do União Brasil, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou que a sigla “fez o que caberia fazer imediatamente” e descartou que o caso possa “manchar” a imagem do partido.

“Primeiro, esse deputado e outros do Rio de Janeiro já tinham entrado com o pedido de desfiliação na Justiça, já estavam de saída do partido. O que o partido fez ontem foi dar uma resposta de imediato. No mesmo dia reuniu a executiva nacional e expulsou e cancelou a filiação do deputado que é acusado e tudo indica, diante da investigação, que é autor do crime e tem que ser rigorosamente punido”, disse o chefe do Executivo soteropolitano ao bahia.ba, nesta segunda-feira (25), durante a inauguração do Hospital Municipal Veterinário de Salvador, no bairro de Canabrava.

“O partido já fez o que caberia fazer de imediato. Aplicou a sanção máxima que foi o seu desligamento dos quadros partidários”, destacou Bruno Reis, que em defesa do União, afirmou que quando Chiquinho Brazão “veio lá atrás e se candidatou não tinha nada, nenhum indício de que houvesse qualquer envolvimento” no crime.

“[Ele] já estava em saída do partido, e que o partido fez antecipar essa decisão de forma imediata, como tinha que ser, porque nós não concordamos com nenhum tipo de quadros em nosso partido de pessoas que cometam qualquer delito de qualquer natureza, de qualquer ordem”, concluiu o prefeito de Salvador.

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