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Casamento real atrai milhares de turistas e aquece economia britânica


Publicado em: 18 de maio de 2018


 

18 de maio de 2018

Basta uma busca rápida em um site de reservas de hotéis para perceber que conseguir alojamento em Windsor neste fim de semana não é tarefa fácil, nem barata. A pequena cidade de 26 mil habitantes receberá milhares de turistas de todas as partes do mundo que irão acompanhar o casamento do princípe Harry, 33 anos, com a atriz norte-americana Meghan Markle, 36 anos.

 

Nessa quinta-feira, sites de reserva indicavam vagas em apenas três hotéis da cidade para este sábado, data do casamento. E as diárias variam entre 260 e 430 euros (algo em torno de R$ 1 mil a R$ 1.700). E o movimento dos curiosos não é apenas em Windsor, mas também na capital Londres, que fica a cerca de 35 km de distância.

 

A expectativa é de que 100 mil pessoas se desloquem até o local para tentar ver algum detalhe das bodas.

 

A partir das 13h (horário local), os recém-casados farão um percurso desde a Capela de São Jorge, onde será realizada a cerimônia religiosa (com início às 12h), até o Castelo de Windsor na carruagem real. O trajeto, que deve durar cerca de 25 minutos, consiste em um pequeno tour pela cidade de Windsor, passando pela Avenida Long Walk e voltando ao castelo.

 

Durante todo o percurso, telões estarão transmitindo imagens ao vivo para o público.

 

Com tantos curiosos e admiradores, as linhas de trens terão o dobro de vagões em funcionamento para tentar atender a demanda. As autoridades recomendam que os turistas carreguem o mínimo de bagagens para agilizar as revistas de segurança e que se desloquem com bastante antecedência para evitar frustração.

 

Para os que forem de carro, a orientação é reservar antecipadamente vagas de estacionamento e esteja ciente do fechamento das estradas ao longo da rota da procissão, a partir das 22h de hoje (18), véspera da cerimônia.

 

O grande fluxo aquece a economia local –  com os gastos dos turistas em hospedagem, alimentação, bebidas, lazer e, claro, souvenirs. Os brindes e recordações do casamento do caçula da princesa Diana (morta em 1997) e do princípe Charles inundaram o comércio.

 

Caneca, bonés, máscaras com o rosto dos noivos, camisetas, bandeiras, pratos, toalhas de mesa, chaveiros, colheres, ímãs de geladeira e marcadores de texto. Há de tudo e para todos os bolsos. Uma caneca com a foto do noivado, por exemplo, pode custar 20 libras esterlinas, cerca de R$ 100. Quem quiser uma recordação com um preço mais modesto, os chaveiros e os ímãs são uma boa opção, com custo de 3 libras esterlinas, ou seja, R$ 15.

 

O faturamento com o casamento começou há meses. Agências de turismo já vinham oferecendo pacotes com passeios que repetem o trajeto que os noivos farão no dia da cerimônia. Há visitas à Casa Frogmore, por exemplo, que é uma casa de descanso usada pela família real e fica aberta à visitação em determinadas épocas do ano. Outra atração é o passeio de barco pelo Rio Tâmisa, que pode também render uma caminhada pelas margens. E, claro, como não poderia deixar de ser, visitas à Capela de São Jorge, onde será realizada a cerimônia religiosa.

 

Uma consultoria citada pela tv britânica BBC afirma que, apenas no fim de semana do casamento, cerca de US$ 1 bilhão deve ser injetado na economia da região.

 

FONTE: Agência Brasil