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Da bebedeira à desafinação: Os piores momentos das lives na quarentena


Publicado em: 13 de maio de 2020


 

Com dezenas de lives ocorrendo ao mesmo tempo, o bordão “quem sabe faz ao vivo” do Faustão nunca foi tão verdadeiro quanto agora. Mas as superproduções, os diversos patrocinadores e os recordes de audiência não são garantias de que os fãs assistirão a uma apresentação livre de problemas. A espontaneidade e a falta de filtro podem ser parte da fórmula do sucesso de uns, mas não de outros. Mesmo levando em consideração todas as dificuldades em fazer uma transmissão durante a quarentena, alguns cantores exageraram, seja na bebedeira ou até mesmo na falta de talento. Teve gente que cantou bêbado e falou palavrão, teve aquele que desafinou e outros que pecaram pela péssima qualidade de transmissão. E teve até caso de polícia, quando um bandido, ao que consta, invadiu a casa do cantor para tentar roubar o local.

Bebedeira

Ver seu artista favorito meio tonto, trocando as pernas e falando mole pode até parecer engraçado, mas não é. Dois casos de exagero na bebida alcoólica marcaram as lives de Bruno & Marrone e Gusttavo Lima. No dia 9 de abril, Bruno tomou cerveja e cachaça e a conta da embriaguez chegou com o típico roteiro do bebum: cantou embolado e errou as letras, fez declarações de amor para o amigo, contou casos constrangedores sobre  pessoas próximas (por exemplo, sobre um cara que tinha apenas um testículo), filosofou sobre política e, claro, chorou.

No dia 11 de abril, Gusttavo Lima repetiu o mesmo roteiro de Bruno – e foi além. Ele foi advertido com uma representação do Conar de que estaria incentivando o consumo irresponsável de álcool. Na live, o cantor bebeu cachaça no gargalo, falou barbaridades sobre sexo, menstruação e disse palavrões impublicáveis, enquanto justificava suas atitudes dizendo que o segredo de uma live era “tirar o lençol do fantasma”. Deprimente.