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Em seis dias, número de casos de H1N1 sobe 14% na Bahia; 15 mortes foram registradas


Publicado em: 16 de maio de 2018


 

Em seis dias, o número de casos confirmados da gripe H1N1 subiu de 100 para 114, um avanço de 14%. O boletim que atualizou os dados foi divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) na manhã desta terça-feira (15).

De acordo com o órgão, apesar do avanço dos casos, o número de pessoas mortas não cresceu em relação ao último levantamento, que foi divulgado no dia 9 de maio. Desde lá, os óbitos relacionados à gripe H1N1 permanecem em 15.

O boletim divulgado nesta terça-feira leva em conta os dados registrados no estado de janeiro até o sábado (12). No mesmo período de 2017, foram contabilizados dois casos da doença, sem mortes.

Em 2018, foram feitos registros da gripe H1N1 em 27 municípios. As mortes ocorreram em seis cidades. Salvador registrou 10 óbitos. Os demais municípios foram Camaçari (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1) e Serrinha (1).

A doença tem ocorrido em maior recorrência com menores de cinco anos e maiores de 60 anos. Os idosos são as principais vítimas mortas (63,1%).

Os casos de H1N1 integram as notificações gerais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que já conta 752 casos e 57 mortes entre janeiro e maio deste ano.

Do total de casos de SRAG, 132 foram confirmados para Influenza, sendo 114 pelo subtipo A H1N1, com 15 deles evoluindo para morte.

No mesmo período de 2017 foram notificados 216 casos de SRAG, com 19 óbitos. Dentre eles, 20 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos, sendo dois casos de Influenza A H1N1.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começou no dia 23 de abril e vai até 1º de junho. Na Bahia, a meta é imunizar 90% do público alvo, formado por 3,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários.

Esses grupos são formados por indivíduos com 60 anos ou mais; crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes e puérperas (até 45 anos dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.