Publicado em: 9 de junho de 2018
O filme “Trem noturno para Lisboa” narra a história do professor Raimund Gregorius (Jeremy Irons) que impede uma moça de se suicidar numa ponte. Ela, comovida com a atitude dele, decide acompanhá-lo até a universidade onde o professor leciona, mas logo vai embora deixando seu casaco e um livro(no bolso do casaco) que é o objeto que desencadeia as outras ações de Raimund.
O livro encontrado é “O Ourives das palavras”, de Amadeu de Almeida Prado, um escritor português, pelo menos na ficção, já que esse escritor nunca existiu na verdade. O fascínio do professor pelo livro é tão grande que somos levados a pesquisar sobre a existência do escritor português.
Raimund ao começar a ler o livro penetra na realidade poética de Amadeu, que participou da resistência contra a ditadura de Salazar. Resolve então embarcar em um trem para Lisboa!
As 5 frases interessantes do filme:
“Quando a ditadura é um fato, a revolução é um dever”.
“Viajamos ao nosso encontro quando vamos a um lugar, onde vivemos parte de nossas vidas por mais breve que tenha sido”.
Deixamos alguma coisa de nós para trás ao deixar um lugar, permanecemos lá apesar de termos partido, e há coisas em nós que só reencontraremos ao voltar”.
“Se podemos viver uma pequena parte que há dentro de nós, o que acontece com o resto?”
“Vivemos aqui e agora, tudo que acontece antes ou em outros lugares é passado, em grande parte esquecida”.