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Grupos de Whatsapp – Para o Bem ou Para o Mal?


Publicado em: 4 de fevereiro de 2018


 

 

 

Todos os Usuários de smartphones atualmente, mais cedo ou mais tarde, se Vêm convidados para participar de algum grupo através do aplicativo Whatsapp, quando não , alguns até são os próprios criadores dos grupos. Este recurso – Grupo de Whatsapp – tem feito muito “sucesso”, para o bem o para o mal. Quer dizer, alguns grupos criados realmente são interessantes e trazem algum acréscimo ao cotidiano, outros porém, só servem para incomodar.

O bom senso deve prevalecer. As pessoas que criam grupos, participam de grupos  ou retransmitem convites ou mensagens, precisam urgentemente entender a premissa básica de não serem inconvenientes.

Muitos usuários do aparelho vivem para atulhar e sobrecarregar os aparelhos alheios com mensagens, vídeos, postagens absurdamente desnecessárias ou pior, grosseiras. Embora seja difícil encontrar tais virtudes, numa terra onde se “cultiva” “big brother” e outras baboseiras semelhantes.

Vamos reconhecer a grande ajuda e funcionalidade que a tecnologia pode nos oferecer. No entanto, pelo menos como usuários, temos de estar atentos para não a usarmos de maneira que nenhum bem nos faça, ou pior ainda, destratar o outro.

Perpetuar mensagens repetitivas, vídeos de mau gosto com imagens de doenças, acidentes, violência, etc, não fazem nenhum sentido nem trazem nenhum benefício se não estiverem inseridos em algum contexto.

Na Escola e em Outras Interações Sociais: Quem domina as Relações São os aplicativos?

As escolas estão preocupadas com o uso dos smartphones em suas instalações, pois os alunos insistem em usá-los desmesuradamente, atrapalhando as atividades escolares. Criam casos com colegas e professores, sem falar nos problemas relacionados ao “bulling” que só fazem crescer com o uso do aplicativo, machucando colegas e suas famílias.

No caso das escolas, um dos bons usos pode se referir (dentre outros), aos grupos de pais relacionados aos trâmites do dia-a-dia escolar, a troca de mensagens – absolutamente necessárias – sobre os estudantes, sobre horários, eventos, lembretes, avisos de faltas, burocracias em geral, etc. Uma aproximação com o que antes conhecíamos como os “bilhetes na caderneta.”

Em família também, quem não ouviu dizer (ou mesmo participou) de chateações e/ou rompimentos causados pelos excessos praticados no aplicativo? Até pelo simples fato da sobrecarga com as mesmíssimas mensagens – inesgotáveis – de bom dia.

Extrapolamos Qualquer Reserva e Discrição Social Necessária e Rompemos Vários Limites ? 

Há ainda quem acredita que a pessoa do outro lado do aparelho tem de estar completamente à disposição, – o dia todo – para responder imediatamente as mensagens recebidas, senão corre o risco de ser duramente criticado de esnobe ou frio, etc.

Será que ninguém mais pode ter vida pessoal, nada para fazer além de usar as redes sociais e aplicativos? Celular não é o “local” ideal para resolver conflitos e as pessoas têm direito à privacidade de vez em quando (pelo menos).

Pessoalmente, em outras relações, amigas (os) se alfinetam (!?), namorados se perseguem ou perseguem terceiros (o que em inglês chamam de “stalking”), casais trocam farpas, etc.

Presenciamos aqui e ali, pessoas aos gritos nos celulares em briga umas com as outras. Celular não é instância de resolução de conflitos, ou pelo menos não deveria ser. Embora há quem defenda que faz no smartphone o que “bem entender”.

Ainda Há Espaço Para o Bom Senso Quando Usamos as  Novas Tecnologias?

Pode ser possível encontrar uma maneira de usar saudavelmente o celular, sem torná-lo instrumento de “guerra” ´particular ou arma contra os outros. Talvez possamos um dia parar de destruir tudo que criamos, ou parar de usar nossas invenções para o mal do outro ou de nós próprios.

Interessante é que ao mesmo tempo em que rimos de um vídeo onde uma criancinha inocente toma um susto e ri ou chora, também enviamos outro no qual ela apanha violentamente de algum monstro. Ao recebermos um vídeo assim, devemos informar imediatamente às organizações protetoras da criança em nossa cidade.

Contra idosos também. Não “viralize” as perversidades, trate a situação com seriedade e denuncie. Infelizmente, do outro lado do smartphone pode ter alguém que se divirta com o mal praticado aos outros.

Atenção:
As denúncias de casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes podem ser feitas aos Conselhos Tutelares, às Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, podendo ser noticiadas também aos serviços de disque-denúncia (Disque 100, nacional; Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal)

 

Por Cristine Souza