Publicado em: 16 de maio de 2018
Para 43,1% dos eleitores brasileiros, não há qualquer impacto na intenção de votar em um candidato à Presidência da República se ele for do PT ou se for apoiado por um petista. Por outro lado, 38,1% acreditam que as chances de votar em um político diminuiriam se ele fosse apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ante os 17,6% que afirmam que essas chances seriam maiores. Esses números foram apresentados por mais um levantamento do Paraná Pesquisas, que ouviu 2.002 eleitores, espalhados em 154 municípios do país, de 27 de abril a 2 de maio. A fim de encontrar o “candidato desejado” pela população brasileira, a pesquisa apurou que, para a maioria dos brasileiros, nada altera se o candidato estiver ligado ao PT, PSDB ou MDB, uma das três principais siglas do país. No partido do senador Aécio Neves (PSDB), a indiferença é ainda maior: 62,5% dos entrevistados não veem impacto caso o candidato seja tucano ou apoiado pela legenda. Já 28,4% dizem que a intenção de votar em um candidato nessa conjuntura diminuiria enquanto 6,7% dizem que as chances aumentam. Quanto ao MDB, que até mudou de nome, perdendo o P da nomenclatura original, 57,5% dos entrevistados acreditam que não interfere em nada. Para 33,5%, diminuem as chances de votar num emedebista enquanto 6,3% acreditam que isso aumenta as chances de votar num correligionário do presidente Michel Temer. O resultado é similar quanto ao possível impacto da simpatia de juízes e promotores da Operação Lava Jato a um candidato. Enquanto 43,3% dizem que isso não importa, 28,2% afirmam que as chances diminuem enquanto 26% acreditam que elas aumentam. A pesquisa foi registrada sob o número BR-02853/2018 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
por Ailma Teixeira