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Pombo suspeito de espionagem é liberado após 8 meses de prisão na Índia


- Crédito da Foto: Reprodução/PETA Índia - Publicado em: 6 de fevereiro de 2024


O pássaro havia sido detido em maio de 2023, quando foi capturado perto de um porto em Mumbai

 

 

Após intervenção da Ong Peta, que advoga contra a exploração animal, um pombo foi libertado pelas autoridades indianas nesta semana. O pássaro havia sido detido em maio de 2023, quando foi capturado perto de um porto em Mumbai.

O que despertou a curiosidade da polícia em relação ao animal foi uma mensagem que estava escrita nas asas do pombo em palavras que pareciam ser chinesas, segundo a Ong.

Isso levantou suspeitas de espionagem e fez com que a polícia apreendesse a ave, que foi enviada ao Bai Sakarbai Dinshaw Petit Hospital for Animals (BSDPHA), no bairro de Parel, para um exame médico como parte de uma investigação, contou a organização em comunicado.

Recentemente, o hospital informou à polícia que o pombo ainda estava sob sua custódia e pediu autorização para soltar a ave, que está saudável e, portanto, ocupando uma gaiola desnecessariamente.

de não receber uma resposta adequada, segundo a Peta, a Ong interveio entrando em contato com a polícia. “Após uma negociação bem sucedida, a polícia concedeu prontamente um certificado de não objeção ao hospital, permitindo a libertação da ave”, informou a instituição.

Segundo a CNN, outro pombo teria sido levado sob custódia em 2016, depois que as autoridades o encontraram com uma nota que ameaçava o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Apesar de inusitada, a exploração de animais para fins de espionagem não é algo inédito. Em 2019, uma baleia beluga foi avistada na costa da Noruega usando uma fita amarrada a seu corpo, o que levantou suspeitas de que ela poderia ter sido treinada pelos russos como uma espiã. Na época, os noruegueses apelidaram a baleia de Hvaldimir, num trocadilho com as palavras “hval”, “baleia” em norueguês, e “Vladimir”, nome que é comum na Rússia.

Em maio de 2023, essa mesma baleia reapareceu na costa da Suécia, na época em que o país estava em processo de se tornar membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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