Publicado em: 5 de junho de 2018
A pouco tempo de ser inaugurado, o Instituto Couto Maia (Icom), referência em doenças infectocontagiosas, foi visitado por representantes de entidades médicas e do Ministério Público da Bahia. Guiados pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, os representantes puderam conhecer as instalações do espaço, que já está em fase de finalização para abrigar 120 leitos, sendo 20 de Terapia Intensiva (UTI), além de ambulatório, serviço de diagnóstico por imagem, centro cirúrgico e toda estrutura necessária para diagnóstico e tratamento dos pacientes. A unidade faz parte da rede da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).
Com investimento de cerca de R$ 110 milhões, o novo equipamento substituirá o Hospital Couto Maia, que funciona no bairro do Monte Serrat e já não comporta o volume de atendimentos e a complexidade das doenças atuais. Com o Icom, a capacidade de atendimento será ampliada. A oferta de leitos vai passar de 97 para 120. O hospital terá ainda emergência referenciada e centro de referência de imunobiológicos.
“Este será o maior e mais moderno hospital de doenças infecciosas do país. Teremos aqui um nível de biossegurança dos mais elevados do mundo, capazes de tratar pacientes com doenças infectocontagiosas das mais graves. Garantiremos a qualidade e a efetividade da atenção para toda população, não somente de Salvador, mas de toda a Bahia”, afirmou Fábio Vilas-Boas. Ele acrescentou que a nova unidade utilizará prontuário eletrônico.
O diretor de Defesa Profissional da Associação Bahiana de Medicina, o médico César Amorim, classificou as instalações como excelentes. “Sem dúvida nenhuma vai aumentar muito a qualidade de atendimento dos pacientes, além da possibilidade de acolher um maior número”. Amorim também comentou que as condições de trabalho para todos os profissionais de saúde irão melhorar.
Já o promotor de Justiça integrante do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde do Ministério Público da Bahia, Márcio Fahel, ressaltou que a nova unidade irá melhorar o atendimento aos pacientes. “É uma obra complexa, gigantesca. O hospital terá condições de abarcar os pacientes que precisam desse atendimento”, disse.
Fonte: Ascom/Sesab
Foto: Sesab