O evento é realizado em parceria com a USP, através do Diversitas (Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Universidade de São Paulo). O ritual de abertura contará com a participação de mestras e mestres de tradição oral – que recebem o nome de “griôs” – e terá como tema “Educação, Identidade e Ancestralidade”.

A coordenação fica por conta de Lillian Pacheco, criadora da pedagogiagriô, e do co-criador Márcio Caires. 

Foto: Divulgação

Em sua quarta edição, o Encontro Nacional da Pedagogia Griô contará com a participação de mestras e mestres griôs representantes de povos originários e comunidades tradicionais, e apresentação de práticas da pedagogia griô por meio de contação de histórias, aulas vivenciais, louvação e jogos de trilha.

O ponto alto da programação está reservado para o domingo, dia 5 de maio, quando acontece o ritual de certificação da oitava turma do curso de formação, cujos trabalhos de conclusão serão apresentados ao longo do evento, em práticas individuais e coletivas.

A programação servirá como pontapé inicial para a nova turma do Curso de Formação em Pedagogia Griô, que seguirá em formato híbrido até maio de 2025, com encontros em seis cidades – além de Salvador, o programa abre vagas para formação de turmas em Ilhéus, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

O investimento para participar do encontro nacional é de R$ 150 e já vale como taxa de matrícula para a formação, cuja mensalidade varia de R$ 150 a R$ 220, a depender do formato (on-line ou presencial). As inscrições podem ser feitas por meio do site do curso, onde estão reunidas todas as informações e a programação completa do curso.

O Curso de Formação em Pedagogia Griô, que está prestes a iniciar sua nona turma, é realizado pela escola que surgiu como desdobramento do Grãos de Luz e Griô, associação comunitária e ponto de cultura com sede em Lençóis, na Bahia. O objetivo é beber na fonte das tradições orais e da sabedoria popular para formar educadoras e educadores capazes de incrementar os currículos do sistema de ensino convencional práticas ancestrais que reconhecem o processo de aprendizagem como ferramenta de transformação social e política. A formação totaliza 200 horas de atividades ao longo de 14 meses.

Redação Alô Alô Bahia