Cercado por muita expectativa, “O Auto da Compadecida 2” está previsto para estrear nos cinemas em dezembro de 2024. “É uma mistura de muita coisa, de emoção, de medo. Envelhecemos, amadurecemos. Na época, fizemos um filme, que achávamos que seria bom, mas não sabíamos que estávamos fazendo um fenômeno que transcendeu e atravessou gerações”, disse Selton Mello, que reencarna o mentiroso Chicó, ao jornal O Globo.

Ele completa: “Me sinto como Mark Hamill fazendo o Luke Skywalker depois de tantos anos. Nunca imaginei que faria o Chicó de novo. No começo deu um medo e agora não queria que acabasse”.

“Acho que vai ser tão engraçado quanto o primeiro e ainda mais comovente”, aposta Selton Mello.

Na mesma direção vai a sensação de seu companheiro de saga, Matheus Nachtergaele, o astuto João Grilo: “Nunca tinha vivido com essa força um reencontro de personagem. É quase impossível de descrever, um personagem que é um clássico imediato. Ele é como se fosse uma lenda, um saci pererê”, diz o ator. E complementa: “De todos os personagens que fiz, acho que mudaria uma coisinha ou outra, mas do Grilo não”.

Uma mudança, porém, diz respeito a outro aspecto da feitura do filme. A sequência foi toda rodada no Rio de Janeiro, diferentemente do primeiro, filmado em Cabaceiras, interior da Paraíba.

Há também trocas e reforços no elenco. Como Taís Araújo no papel da própria Compadecida, vivida originalmente por Fernanda Montenegro. “Nós falamos tanto que ninguém é insubstituível, mas Fernanda Montenegro é. Graças a Deus, temos muitas ‘Nossas Senhoras’, e interpretar essa nova versão da Compadecida será certamente uma celebração a elas”, disse ela, em julho, ao GShow.

Por Metro1